CRÔNICAS

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23 Comentário(s)

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Euclides Coelho de Souza Dadá (conversa gravada por telefone) comentou:
22/06/2025
Lendo a crônica, me veio à lembrança quando Adair, eu e você passamos uma noite em Temuco, em janeiro ou fevereiro de 1970, em direção à Osorno, levando o Teatro de Bonecos Dadá. O Plínio de Arruda nos havia apresentado para realizar uns espetáculos em um asentamiento campesino, onde havia um projeto de alfabetização com o método Paulo Freire. Um frio lascado. Viajamos por uma estrada poeirenta em uma camionete. Lembro bem de uma feiririnha de artesanato. Narrar uma história oral “tem algo de espetáculo, de show”. Tem mesmo. Os bonecos e os títeres retiraram muitos relatos do “hospital” do livro para encenar essas histórias.
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Muriel Saragoussi comentou:
19/06/2025
Eu não usaria “sociedades iletradas”, mas sim “sociedades ágrafas” - não ter escrita é diferente de não saber escrever.
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Inês Ladeira comentou:
18/06/2025
Obrigada, Bessa! Me lembrou da festa no céu e do sapo que se esborracha!
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Magela De Andrade Ranciaro comentou:
16/06/2025
Puxa, que crônica… Imagino a Berna deliciando-se com essa narrativa sobre esses aspectos culturais. Eu “a vi” em cada palavra, frase, ritos, enfim, é uma preciosidade, sim, levar em consideração a “literatura da voz”; daquilo que não está registrado nos livros, nos cartórios, museus, enfim, aí está a beleza da crônica que conta e anuncia de forma tão lúdica aqui que se encontra “arquivado” na memória coletiva: “que guarda tudo aquilo que é narrado oralmente”, como afirmou Mircea Eliade. Assim, o olhar percorre as páginas de forma tão acalentadora ao contemplar os contos de forma tão magicamente REAL. Eu abracei a crônica e por ela naveguei a pedido da Berna. Gratidão eterna, maninho BABÁ.
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Luiz Pucú comentou:
16/06/2025
Mano, você tem sementes nas pontas dos dedos...
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HANS ALFRED TREIN comentou:
16/06/2025
Grato Bessa. A propósito da literatura escrita como um doente no hospital, me lembrou que numa das línguas indígenas as letras são consideradas "vestígios de cadáver". Você lembra em que língua indígena? Quando as histórias e estórias sagradas do judaísmo e do cristianismo transpuseram a fase oral e foram escritas, criou-se um problema: havia necessidade de hermenêutica, e não dava para perguntar mais nenhum autor, sobre o que queria dizer com as palavras que usou, pois todos tinham morrido. E, veja a confusão de interpretações que deu! Abraços, Hans
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Valter Xeu comentou:
16/06/2025
Muito bom. Já está publicado em PATRIA LATINA - https://patrialatina.com.br/os-mapuche-e-o-raposo-que-toca-txutxuka/
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Marinete Vitorino comentou:
16/06/2025
. Que bela escrita, professor. Tenho grande interesse em conhecer mais sobre essa literatura oral sob a perspectiva indígena. Gostaria de envolver num projeto de pesquisa a conexão entre dois temas: a *corporeidade* e a *literatura oral na cultura indígena*. O público-alvo pode ser alunos de escolas públicas ou professores — ainda estou decidindo. O que você acha? Agora, me arrisquei na escrita . Saiu meu bebezinho : primeiro livro infantil: Tupã e Vovó Parapoty. Custou os olhos da cara. Produção independente. Não sabia que era tão difícil entrar neste mundo editorial.
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Viviana Gelado (UFF) comentou:
16/06/2025
Custei para reconhecer a trutruca... como é conhecida na Argentina. Obrigada, Bessa!
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Neide Martins Siqueira comentou:
16/06/2025
Fiquei encantada com a sua narrativa , de como os Mapuche estão usando os seus escritos, não deixando virar uma peça acadêmica somente. Essa semana conversando com a Ana Suely/ LALI/ UnB, ela me chamou atenção sobre isso... Valeu
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Paulo Roberto Pereira (UFF) comentou:
16/06/2025
Excelente essa sua parceria com o Ramón Cayumill. É um universo fantástico de literatura oral!
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Hein van der Voort comentou:
15/06/2025
Muito bonito, Bessa! Obrigado por compartilhar.
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Tebni Pino comentou:
15/06/2025
José. Apenas um par de precisões. O Werkén ou serle é chefe. Não mensageiro A língua mapuche é mapuzungun (com n) e não mapuzugun. Também se fala mapudungun... com acento na última u. Há os que asseguram que não se do uma língua escrita.... enfim
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Ana Vilacy (Museu Goeldi) comentou:
15/06/2025
Muito buena ideia essa se trazer os contos à vida novamente
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Heloísa Correa comentou:
15/06/2025
Estou encaminhando p/ indígenas que co.põem a Coordenaçào da Educação formal Indígena da SEDUC.
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Márcia Wayna Kambeba comentou:
15/06/2025
Que maravilha professor. Quero ler mais sobre cuentos pintados achei lindo o senhor ter trazido pra a banca de defesa da tese que submeti. Gratidão sempre.
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Angelina Peralva comentou:
15/06/2025
Gosto da noção de literatura oral. Mas gosto menos da ideia que a escrita a aprisiona, reduzindo-a a um leito de hospital. A leitura proporciona uma apropriação individual e imaginária da escrita que pode ser multiplicada ao infinito. Há milhares de leituras de um texto, como há milhares de escutas.
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Kátia Tônkyre Akrãtikatêjê comentou:
15/06/2025
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Bruna Franchetto (UFRJ) comentou:
15/06/2025
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Rosilvaldo Queiroz comentou:
15/06/2025
O Raposão trambiqueiro que eu conheço, já morreu impune. Gilberto Mestrinho Raposo, um político simpático, mas que enganava todo mundo e deixava de tocar txuxuca para correr atrás das normalistas.
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Neide Martins Siqueira comentou:
15/06/2025
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André Ramos comentou:
15/06/2025
Que maravilha! Belezura e delícia de crônica. Bessa, obrigado! Você nos salva do pragmatismo tão pouco criativo e crítico que virou as políticas de educação! Grato !
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Solange Bastos comentou:
15/06/2025
É, amigo Bessa, em tempos em que tchutchuca por aqui é só quando o Bozo está diante do Xandão, precisamos mais que nunca de tão sábios ensinamentos!!!
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